sexta-feira, 4 de novembro de 2011

História do Jornalismo

Em Roma, por volta de 59 A.C, surgiu a Acta Diurna, o mais antigo jornal conhecido. Júlio César ordenou que os eventos programados e os feitos do governo fossem divulgados nas principais cidades, onde eram expostas grandes placas brancas com notícias sobre campanhas militares, julgamentos e execuções, entre outros eventos.A forma varia de lugar pra lugar, na China do século VIII, os primeiros jornais surgiram em Pequim sob a forma de boletins escritos à mão.A imprensa, inventada por Johann Gutemberg, em 1447, inaugurou a era do jornal moderno, possibilitando o livre intercâmbio de idéias e a disseminação do conhecimento.

Jornal Oficial

Origem em 1715. Ali se da inicio à publicação da Gazeta de Lisboa (assim chamada a partir do n.º 2, pois que o n.º 1 sai sob o título de Notícia dos Estados: História Anual, Cronológica e Política do Mundo e Especialmente da Europa). Entre 1718 e 1741 toma o nome de Gazeta de Lisboa Ocidental. Porém no ano de 1741 ele volta a se chamar apenas, Gazeta de Lisboa.Entre 1762 e 1778 a sua publicação é proibida pelo futuro Marquês de Pombal, só voltando a publicar-se em Agosto de 1778.Entre 1778 e 1803 e entre 1814 e 1820 foi publicada pela Impressão Régia e a partir de 1820, o jornal oficial não mais deixou de ser publicado pela Imprensa Nacional.
Entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro de 1820 publica-se simultaneamente a Gazeta de Lisboa e o Diário do Governo, fundindo-se num só jornal.

História no Brasil


Tentou-se, em 1706, fazer funcionar um prelo em Pernambuco, mas este sofre bloqueio da autoridade colonial. Em 1746, no Rio de Janeiro, Antônio Isidoro da Fonseca abre uma tipografia, para ser logo fechada, em 1747, pela Carta Régia de 10 de maio, que proíbe a impressão de livros ou de papéis avulsos. Antônio chegou a publicar o impresso O Exame de Bombeiros antes de ser preso e ter seu prelo destruído.
A inauguração da imprensa no país acontece em 1808, quando aqui chega a Coroa portuguesa de D. João VI, inicialmente com a Impressão Régia, em maio, e posteriormente com a Gazeta do Rio de Janeiro, em setembro. Porém, em junho, o Correio Brasiliense ou Armazém Literário era editado em Londres por Hipólito da Costa. Caracteriza-se por ser muito crítico, moderno e dinâmico. Possui forte opinião e informação política. Costa se tornou o patrono da imprensa brasileira. O Correio circulou até dezembro de 1822, quando, sabendo da Independência, Costa julga terminada a sua tarefa de assegurar ao Brasil instituições livres e costumes políticos civilizados e fecha o Correio com o propósito de voltar ao Brasil. Ele foi, no entanto, nomeado pelo imperador cônsul-geral em Londres. Em 11 de setembro de 1823 morre aos 49 anos. O seu jornal foi proibido, apreendido, censurado, processado. Não só no Brasil, mas em Portugal a sua leitura é violação da lei. A administração do Reino edita avisos e mobiliza a polícia para impedir a sua circulação, que já no seu sétimo número alcançava as províncias e ostentava uma influência e um prestígio significativos. O Correio alcançou marcas impressionantes para a época, com 175 números e 29 volumes.

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